No próximo domingo, 23 de janeiro de 2022, será celebrado no Vaticano o terceiro Domingo da Palavra de Deus. Durante a celebração presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, com início às 9h30, horário local, se sucederão alguns momentos muito significativos. Pela primeira vez, o ministério do Leitorado e do Acolitado será confiado também a leigos e leigas.
Na celebração, o Santo Padre realizará o rito pelo qual o ministério de catequista será conferido a fiéis leigos, mulheres e homens. Cada um desses dois ministérios é conferido por meio de um rito, preparado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, apresentado pela primeira vez.
Os candidatos serão convocados antes da homilia, chamados pelo nome e apresentados à Igreja. Após a homilia, aqueles que terão acesso ao ministério do Leitorado recebem a Bíblia, a Palavra de Deus que são chamados a anunciar.
Cruz de São Paulo VI e São João II
Aos catequistas, por outro lado, é confiada uma cruz, reprodução da cruz pastoral usada primeiro por São Paulo VI e mais tarde por São João Paulo II, para recordar o caráter missionário do serviço que se preparam para administrar. Representando o Povo de Deus, receberão o ministério do Leitorado alguns fiéis leigos provenientes da Coreia do Sul, Paquistão, Gana e de várias partes da Itália.
Para receber o ministério de catequista, estarão presentes dois leigos provenientes do Vicariato Apostólico de Yurimaguas (Peru), na Amazônia; dois fiéis do Brasil que já estão envolvidos na formação de catequistas; uma mulher proveniente de Kumasi, Gana; o presidente do Centro de Oratórios Romanos, fundado pelo catequista Arnaldo Canepa – que dedicou mais de quarenta anos de sua existência à fundação e direção de Oratórios para jovens, o primeiro dos quais em 1945 – e um leigo e uma leiga de Łódź e Madrid, respectivamente.
Por motivos relacionados às dificuldades de deslocamento provocadas pelas restrições sanitárias atualmente em vigor, não será possível a presença dos dois fiéis da República Democrática do Congo e de Uganda.
Com informações e foto do VaticanNews
Fonte: Santa Sé