BAIXE AQUI O DECRETO EM PDF
No dia dedicado a São José, padroeiro da nossa Diocese de Grajaú, o bispo diocesano de Grajaú, Dom Rubival Cabral Brito por meio do Decreto de Nº 05/2021 de 19 de março de 2021, instituí para a Gloria de Deus e a Salvação das Almas o Ano Santo Diocesano de São José iniciando dia 19 de março de 2021 e concluindo dia 19 de março de 2022.
O decreto foi apresentado durante a celebração solene de abertura do Ano Santo de São José; da ordenação diaconal dos seminaristas Claudivan da Silva Vieira, Rafael Araújo Barbosa da Silva e Luiz Josivan Luna Santos; da Renovação das Promessas Sacerdotais do Clero Diocesano e Benção dos Santos Óleos, que aconteceu na Igreja Catedral Diocesana de São José, Paróquia Nosso Senhor do Bonfim em Grajaú-MA na manhã da sexta-feira (19/03/2021).
O “Ano de São José” nasce do coração paternal de nosso querido Papa Francisco, na comemoração do 150° aniversário da declaração de São José como padroeiro universal da Igreja; no intuito de chegar ao coração de todos os católicos, convidando cada um a conhecer melhor o Pai adotivo de Jesus e a sua importância no Plano Salvífico de Deus para com o seu povo.
Durante o Ano de São José, as indulgências plenárias serão concedidas aos fiéis que, além das condições habituais previstas pela Igreja, praticarem cinco atos particulares de piedade ou obras de caridade ligadas ao modelo representado pelo pai de Jesus.
“A cada diocesano presente neste território ou unido pelo vínculo afetivo da missão sejam concedidas graças especiais e gotas de misericórdia neste tempo especial dos 40 anos de Criação canônica da Diocese de Grajaú neste Ano Santo Josefino.”, disse o bispo no documento.
Leia na íntegra o Decreto
DECRETO: 05/21
DOM FREI RUBIV AL CABRAL BRITTO OFM. CAP.
por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica
BISPO DIOCESANO DE GRAJAÚ
A convocação do “Ano de São José” nasce do coração paternal de nosso querido Papa Francisco, na comemoração do 150° aniversário da declaração de São José como padroeiro universal da Igreja; no intuito de chegar ao coração de todos os católicos, convidando cada um a conhecer melhor o Pai adotivo de Jesus e a sua importância no Plano Salvífico de Deus para com o seu povo.
Em nossa Diocese de Grajaú instituímos para a Gloria de Deus e a Salvação das Almas o Ano Santo Diocesana de São José iniciando dia 19 de março de 2021 e concluindo dia 19 de março de 2022. Um tempo especial para nos aproximarmos da Paternidade de Deus por meio da figura Santa de São José, Esposo da Virgem Maria e Pai Adotivo de Jesus Cristo, o Filha Amado de Deus. Consagramos este Ano Santo a Paternidade de São José as nossas famílias para que sejam santuários da vida, espaço privilegiado no cuidado e defesa da vida desde sua concepção até o último instante de sua existência. Confiamos a São José o florescimento das vocações para seguir Jesus, em especial, como Padre Diocesano, na Vida Religiosa Consagrada. São José nos inspire a crescer dia após dia na fidelidade a nossa consagração batismal, a graça da ordenação diaconal, sacerdotal, episcopal e na vivência do carisma fundacional.
Conforme o Decreto da Penitenciaria Apostólica oferece a possibilidade até 8 de dezembro de 2021 de receber Indulgências Especiais ligadas à figura de São José, “chefe da celeste Família de Nazaré”. Em nossa Diocese de Grajaú estenderemos o Ano Santo de São José até 19 de março de 2022 juntamente com as com as celebrações dos 40 anos de Criação canônica desta Igreja Particular.
Durante o Ano de São José, as indulgências plenárias serão concedidas aos fiéis que, além das condições habituais previstas pela Igreja, praticarem cinco atos particulares de piedade ou obras de caridade ligadas ao modelo representado pelo pai de Jesus. Condições habituais: Confissão Sacramental; Comunhão Eucarística; Oração nas intenções do Santo Padre, o papa; Atos de piedade ou Obras de Caridade; Abrir-se à vontade de Deus; Meditar ou participar de um retiro espiritual; Fazer-se instrumento de justiça e misericórdia do Pai através da realização de obras de misericórdia corporais e espirituais, como José, o “homem justo” (Mt 1, 19); Rezar o Terço com a sua família para que todas as famílias cristãs se sintam encorajadas a recriar a mesma atmosfera de comunhão íntima, de amor e oração que se vivia na Sagrada Família; Os casais de namorados também podem receber uma indulgência rezando o Terço juntos; Santificar o próprio trabalho confiando-o à intercessão de São José ou rezar por aqueles que são privados de uma ocupação digna. Rezar pelos que sofrem formas de perseguição através da oração das ladainhas a São Jos ou outras fórmulas de oração próprias dos ritos das Igrejas Orientais. Instituímos, neste Ano Santo, em nossa Diocese de Grajaú, a missa Votiva de São José, todo o dia 19 de cada mês, realizando um ato de piedade em honra a São José.
O objetivo de toda concessão de indulgência “é apoiar os fiéis em sua luta contra o pecado e as forças do mal, estimular a caridade fraterna, despertar a esperança de uma reconciliação plena com Deus Pai, fomentar o espírito de piedade e o fervor da caridade”. Ele ressaltou, porém, que a indulgência não é uma espécie de automatismo que está desligado da vida cristã. “A indulgência é a própria vida cristã, é sua expressão e seu ápice. A intenção da Igreja é, precisamente, levar os fiéis a uma intimidade cada vez maior com seu Senhor. No caso particular do Ano de São José, cada fiel é convidado a olhar para a figura do carpinteiro de Nazaré para aprofundar àqueles aspectos da relação com Deus que o exemplo de São José inspira de uma forma particular. Além de crescer em devoção a este que é, depois de Maria, o maior de todos os santos de Deus. “Todos os fiéis terão assim a possibilidade de se comprometer, através da oração e das boas obras, a obter com a ajuda de São José, chefe da celeste Família de Nazaré, o consolo e o alívio nas graves tribulações humanas e sociais que hoje afligem o mundo contemporâneo”.
Os idosos, os doentes e os moribundos que não podem sair de suas casas devido à pandemia da COVID-19 também têm permissão especial para receber uma indulgência plenária, “oferecendo com confiança em Deus as dores e desconfortos” de suas vidas com uma oração a São José, esperança dos enfermos e padroeiro de uma morte feliz. Os demais fiéis complementam a Graça Plenária com o uso correto da máscara e o distanciamento social em prol da vida.
Nos ajude a viver este tempo especial o nosso slogan do Ano Diocesano de São José que apresenta alguns símbolos e está amparado pelas regras da Heráldica Eclesiástica, estabelecendo as diretrizes para a confecção do distintivo. Deste modo, os símbolos que o compõe revelam as características da nossa Comunidade Diocesana e a sua Missão à luz da espiritualidade do Ano de São José.
A cada diocesano presente neste território ou unido pelo vínculo afetivo da missão sejam concedidas graças especiais e gotas de misericórdia neste tempo especial dos 40 anos de Criação canônica da Diocese de Grajaú neste Ano Santo Josefino.
Dado e passando em nossa Cúria Diocesana, na Episcopal Cidade de Grajaú, aos dezenove de março de dois mil e vinte e um, Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria, no quarto ano de nosso Pastoreio.
Dom Frei Rubival Cabral Britto, OFMCap.
Bispo Diocesano
Irmã Maria Clara Nascimento Santana
Chanceler
ANO SANTO DIOCESANO DE SÃO JOSÉ – DIOCESE DE GRAJAÚ
A convocação do “Ano de São José” nasce do coração paternal de nosso querido Papa Francisco, na comemoração do 150° aniversário da declaração de São José como padroeiro universal da Igreja; no intuito de chegar ao coração de todos os católicos, convidando cada um a conhecer melhor o Pai adotivo de Jesus e a sua importância no Plano Salvífico de Deus para com o seu povo.
Nosso slogan do Ano Diocesano de São José apresenta alguns símbolos e está amparado pelas regras da Heráldica Eclesiástica, estabelecendo as diretrizes para a confecção do distintivo. Deste modo, os símbolos que o compõe revelam as características da nossa Comunidade Diocesana e a sua Missão à luz da espiritualidade do Ano de São José.
Em nosso Slogan, figuram 5 elementos constituintes:
1 -No centro encontra-se a figura amorosa e paternal de São José, que mais uma vez, como no Templo, apresenta em seus braços Jesus Menino, (cf Lc 2,22), seu filho amado, que deposita total confiança em seu Pai adotivo, a quem sempre foi obediente. (cf Lc 2.51), despertando em todos nós a inocência da infância, a castidade da juventude e a honestidade de nossos lares.
2 -Uma Gota de Misericórdia, envolve São José e o Menino Jesus, de cujo lado aberto na cruz, jorrarão sangue e água (cf Jo 19,34) -sinais dos sacramentos da Eucaristia e do Batismo, também fazendo alusão ao pastoreio de nosso Bispo Diocesano que traz em seu lema: “A serviço da Misericórdia” (AD SERVIENDAM MISERICORDIAM), bem como recordando-nos as águas dos nossos rios: Grajaú, Mearim e Corda que banham nosso território diocesano.
3 -A Estola, que surge do Sumo e Eterno Sacerdote (cf Hb 8, 1) representa o sacerdócio ministerial de nossos padres e diáconos que com amor a usam por sobre os ombros, indicando o suave jugo de nosso Senhor, (cf Mt 11,30), ou seja, a missão própria do sacramento da Ordem, como também simboliza as ovelhas que o Bom Pastor carrega sobre os ombros, (cf Is 40, 11) símbolo de sacrifício e generosidade ao serviço da comunidade cristã.
4 -O Lírio e o Esquadro, símbolos da castidade de São José, o justo, (cf Mt 1, 19) e de seu trabalho amoroso para garantir o sustendo da Sagrada Família; (cf Mt 13,55) representam a missão casta, obediente e serviçal de nossos religiosos, religiosas, consagrados e consagradas que a serviço do Evangelho doam suas vidas, antecipando o Reino dos Céus entre nós. (cf São João Paulo II -Vita Consecrata, nº 1)
5 -As Três Hastes, ao lado esquerdo de São José nos fazem lembrar a Mitra Episcopal, que representa a dignidade ministerial de quem exerce em nome de Cristo Bom Pastor, o pastoreio de uma Igreja local; como também o Cocar de nossos queridos irmãos indígenas presentes significativamente em nosso território diocesano; e ainda, o vigor sempre criativo de nossas juventudes que são uma das prioridades do Plano Pastoral de nossa Igreja Diocesana.
A unidade desses símbolos apresenta nossa missão e nos faz aumentar o amor por este grande Santo padroeiro e despenseiro dos tesouros celestes, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão, bem como para comprometidos com a Palavra de Deus, imitarmos suas virtudes e o seu desvelo por uma Igreja Paterna, Amorosa, Tema, Obediente, Acolhedora, Corajosa, Criativa e Solidária, Patris Corde.
Dom Frei Rubival Cabral Britto, OFMCap.
Bispo Diocesano
Irmão Cristiano de Maria Imaculada, MCR
Designer Gráfico