As arquidioceses e dioceses brasileira tem realizado diversas ações para dinamizar a fase diocesana de escuta do Sínodo dos Bispos 2023, prevista para acontecer até março de 2022. Esta etapa é muito importante pois toda contribuição do povo de Deus é importante para a construção do documento que será enviado a 16ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Francisco, para 2023, em Roma e que tem como tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.
Em Mariana (MG), a arquidiocese deu início, no dia 5 de fevereiro, a uma série de formação sobre Sínodo 2023 direcionada aos párocos, administradores paroquiais e coordenadores paroquiais de pastoral. Além de religiosas e religiosos, leigas e leigos e diáconos permanentes das cinco regiões pastorais da arquidiocese. A formação é ministrada pelo coordenador arquidiocesano de Pastoral, padre Edmar José da Silva, e a responsável pelo contato sinodal diocesano, Leci Conceição do Nascimento.
As duas próximas formações vão ocorrer dia 05 de março, na Região Pastoral Mariana Norte e dia 12 de março, na Região Pastoral Mariana Centro da arquidiocese. As outras três regiões (Região Pastoral Mariana Leste, Oeste e Sul) já realizaram o processo formativo que inclui apresentação da proposta do Sínodo 2023 e a metodologia que será usada no processo de escuta que será realizado nas paroquias entre março e maio de 2022.
No último sábado, dia 22 de fevereiro, a Região Pastoral Mariana Sul realizou a formação com cerca de 93 participantes. Durante o encontro, padre Edmar apresentou o conceito de Igreja Sinodal e falou sobre a importância do processo de escuta iniciado em 17 de outubro de 2021. Já Leci Conceição, abordou como será na prática o processo de escuta.
“Evidenciando a ‘Igreja de Saída’, esse processo ouvirá a todos, inclusive aqueles que se afastaram da Igreja. Não é um processo fácil, mas que pode ser implementado com a dedicação de todos os envolvidos”, disse Leci.
Em um momento de espiritualidade e fé, participaram também a representante das religiosas Passionistas, irmã Arlene Fonseca Simões, o representante dos religiosos Salesianos, padre Sedney e a representante da Região Sul, Magda de Fátima de Oliveira. Além do representante das Juventudes, o jovem Bruno Fernando Sousa Queiroz, que mediou a formação.
O vigário Episcopal da Região Mariana Sul, padre José Julião da Silva, destacou a necessidade do compromisso de todos envolvidos e frisou a importância de cada um acreditar que é possível instaurar este processo. “Basta querer e confiar”, disse ele.
De acordo com a arquidiocese, após essa fase de formação, entre março e maio, “cada paróquia deve organizar a sua equipe de escuta visando não somente os conselhos, pastorais, movimentos e dimensões paroquiais, mas também levar o processo de escuta a grupos que não estão diretamente envolvidos na dinâmica paroquial: escolas, hospitais, presídios, outras religiões, moradores de rua entre outros grupos pertinentes”.
A proposta é que ao final destes três meses, todos os católicos da arquidiocese de Mariana possam ter se manifestado a respeito dos quesitos propostos pelo Sínodo 2023.
Leia mais sobre a formação em cada região:
Com informações e fotos da Arquidiocese de Mariana (MG)
Fonte: Sínodo 2023