Colaboradores e assessores da CNBB se reúnem para montagem do presépio na sede da entidade, em Brasília

Com a aproximação do Tempo Litúrgico do Advento começa, para os cristãos católicos, a preparação para o Natal. E uma das formas de celebrá-lo é realizando a construção do presépio.  Em um gesto simbólico, os colaboradores e assessores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reuniram na manhã desta sexta-feira, 12 de novembro, para montá-lo.

Reunidos no hall de entrada da sede, cada assessor e colaborador teve a oportunidade de levar uma imagem/personagem para o presépio, na medida em que iam dando explicações sobre o conteúdo evangelizador de cada uma delas.

“Maria deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Evangelho de São Lucas 2,7)

Foram colocados os animais, os pastores, os anjos, a estrela, os reis magos, São José, Maria, a manjedoura e, por último, o menino Jesus.

Confira as fotos do momento:

O presépio

O Papa Francisco escreveu a Carta Apostólica “Admirabile Signum” sobre o significado e o valor do presépio. Estimula a montagem do presépio nos lugares em que se conserva este bom costume e nos ambientes em que se perdeu este hábito salutar. O Papa deseja que ele seja redescoberto e revitalizado.

“Admiração e encanto” são os sentimentos imediatos que brotam diante do presépio, por isso ele é um “sinal admirável”, nos ensina o pontífice na primeira frase da carta. Representar o mistério do nascimento de Jesus em forma de presépio é forma bem humana de penetrar no mistério insondável da encarnação. Na encarnação Jesus assume a condição humana para viver entre os humanos e partilhar as suas alegrias e dores, do nascimento até a morte.

Na carta o Papa recorda um pouco da história do presépio. São Francisco de Assis havia viajado para Belém e depois também para Roma para obter a aprovação da Regra Franciscana. Provavelmente, em Roma, visitou a Igreja Santa Maria Maior na qual existe um belo mosaico do nascimento de Jesus. Voltando à Assis, em 1223, quis celebrar o Natal numa gruta conforme a descrição dos textos bíblicos. A partir daí tomou impulso a montagem de presépios.

Segundo o Papa Francisco o “Presépio faz parte do suave e exigente processo de transmissão da fé”. São Francisco queria experimentar, junto com os confrades e moradores da região, como foi o nascimento de Jesus naquele ambiente despojado, onde o recém-nascido foi colocado sobre as palhas de uma manjedoura.

 

Fonte: CNBB

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