A Pastoral da Criança há 38 anos vem juntando pessoas de boa vontade para exercer sua missão de garantir a saúde e o desenvolvimento integral de gestantes, crianças e suas famílias. Neste dia 12 de janeiro, que marca a data de morte da fundadora, doutora Zilda Arns Neumann, é momento de lembrar ainda mais do seu legado. Dia de reforçar ainda mais a nossa missão de levar vida em abundância, que são fundamentais os cuidados necessários nos primeiros 1000 dias de vida e que a busca por um ambiente favorável ao desenvolvimento das crianças é permanente.
Zelo do nascimento à primeira infância
Atualmente, a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios, em mais de 16 mil comunidades.
Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.
Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local.
Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.
Que o legado da nossa mãe Zilda nos sirva de exemplo para continuarmos lutando para livrar as crianças e famílias acompanhadas da pobreza, a pior forma de violência.
“Há muito o que se fazer, porque a desigualdade social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem outros ainda maiores. Que Deus os anime, conduza e abençoe sempre nessa caminhada de Fé e Vida, construindo a Justiça, a Paz e a Esperança para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância”
Dra. Zilda Arns Neumann
Fonte: CNBB